terça-feira, 22 de setembro de 2009

Da vida que vai

Águas revoltas
Quanto baste
Num mar azul, calmo e celeste
Imenso e vagaroso
Em contraste
O vento que sopra
Fugindo
Daquela peste
Qual dia do fim
Corre por mim
Que as águas essas
Continuam revoltas
Mesmo que penses
Que um dia vais e não voltas
Não, tudo é perfeito
Nem mesmo tu
Com ou sem jeito
Poderás ir sem voltar
Nem que seja por mim
Apenas por mim

1 comentário:

  1. Zé,

    Adorei este poema, não sabia que escrevias tão bem... e somos amigos há tantos anos ...
    Continua a escrever coisas belas como esta...
    beijinho

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