segunda-feira, 27 de julho de 2009
domingo, 26 de julho de 2009
ANDORINHAS
ANDORINHAS
Embriago-me
No som das andorinhas tecendo voos
Velozes, alucinados
Sob o sol, no azul do céu
Rumo a sul
Aos beirais da minha casa.
Embalo-me nestes Setembros
De asas negras
Raios de luz riscando a noite
E o grande mar oceano
Na pressa de chegar.
Coimbra, Julho de 2009
GED
Embriago-me
No som das andorinhas tecendo voos
Velozes, alucinados
Sob o sol, no azul do céu
Rumo a sul
Aos beirais da minha casa.
Embalo-me nestes Setembros
De asas negras
Raios de luz riscando a noite
E o grande mar oceano
Na pressa de chegar.
Coimbra, Julho de 2009
GED
sábado, 25 de julho de 2009
Ao nosso grande amigo, Zé Lobo, pelo seu recente aniversário. Muitos e bons.
Quando toca aquela música diferente.
E os meus pés…
Que eu vou,
Mas já não vou.
Os meus braços…
Pincelada
E pincelada.
O meu corpo…
Desenho,
Outro desenho.
Eu sinto em mim
A moça qu ‘inda sou.
E até esqueço a idade que já tenho.
23-07-2009
Quando toca aquela música diferente.
E os meus pés…
Que eu vou,
Mas já não vou.
Os meus braços…
Pincelada
E pincelada.
O meu corpo…
Desenho,
Outro desenho.
Eu sinto em mim
A moça qu ‘inda sou.
E até esqueço a idade que já tenho.
23-07-2009
sábado, 18 de julho de 2009
"A noite na minha terra"
Eu não tenho
Nem batuque,
Nem fogueira.
Minha terra são casas
Em fileira
E olhares sérios
Que me ferem
Se eu sorrir.
Eu não tenho
Nem cantigas,
Nem abraços.
Vou dançando à medida
Dos meus passos.
E há olhares que matam
Se me virem
Ser feliz.
Na minha terra
A fome
É mais de amor.
Pedem-se abraços
Sejam eles de quem for.
E cada um
Entregue à sua bruma
Em segredo,
Só,
Na noite escura,
Faz danças loucas
À deusa da ternura.
***
Toca o batuque
E troca o pé.
Toca o batuque
E troca o pé.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Transbordo
De pensamentos.
Escuta o que os meus olhos dizem
Quando grita
O meu olhar.
E é só a ti
Que te dizem.
Eu permaneço a teu lado
Na esperança de entender
Este louco emaranhado.
Transbordo
E quase rebento.
Sou história feita de imagens
Onde às vezes não há cor.
Trago miséria nos olhos.
Miséria por onde passo.
Miséria em que já toquei.
E transbordo de pensar
Que é tanta ainda a miséria
Que há
Pelos cantos do mundo
Por onde 'inda não passei.
Transbordo
E grito.
Isolada.
Grito escrevendo
E orando:
Conceda Deus
Que amanhã
Seja serena alvorada.
Lx. 24-04-07
De pensamentos.
Escuta o que os meus olhos dizem
Quando grita
O meu olhar.
E é só a ti
Que te dizem.
Eu permaneço a teu lado
Na esperança de entender
Este louco emaranhado.
Transbordo
E quase rebento.
Sou história feita de imagens
Onde às vezes não há cor.
Trago miséria nos olhos.
Miséria por onde passo.
Miséria em que já toquei.
E transbordo de pensar
Que é tanta ainda a miséria
Que há
Pelos cantos do mundo
Por onde 'inda não passei.
Transbordo
E grito.
Isolada.
Grito escrevendo
E orando:
Conceda Deus
Que amanhã
Seja serena alvorada.
Lx. 24-04-07
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