terça-feira, 20 de abril de 2010

À VIDA

Primavera
Que sou de mim.

Chama-me esta
Suave brisa,
Como se a aurora
Fosse já
O orvalho,
O sol,
O poente,
O renascer:
A certeza de nunca me ir embora.

Partir?
Sei que chegarei a novos prados,
Mais belos...
E onde a água nunca falta.

Lx. 20-04-2010