Estendo a mão
A quem me a dá.
Estendo a mão
Ou estendo o ombro.
Estendo a mão
E, oh Jesus,
Quantas vezes
A quem estendo
Não é demónio
Ou assombro.
Dizem amar por amar.
Eu não amo
Por desporto.
Que a Vida não queira
Nunca
Obrigar-me
A apreciar
Beijos à moda do norte,
Assim como quem engole
Tripas à moda do Porto.
Ao Zé Lobo e resto da malta manhosa.
Olival (algures entre Lisboa e Porto), 22-XI-2009
OLÁ DEMOCRACIA.
Há 2 dias
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