Transbordo
De pensamentos.
Escuta o que os meus olhos dizem
Quando grita
O meu olhar.
E é só a ti
Que te dizem.
Eu permaneço a teu lado
Na esperança de entender
Este louco emaranhado.
Transbordo
E quase rebento.
Sou história feita de imagens
Onde às vezes não há cor.
Trago miséria nos olhos.
Miséria por onde passo.
Miséria em que já toquei.
E transbordo de pensar
Que é tanta ainda a miséria
Que há
Pelos cantos do mundo
Por onde 'inda não passei.
Transbordo
E grito.
Isolada.
Grito escrevendo
E orando:
Conceda Deus
Que amanhã
Seja serena alvorada.
Lx. 24-04-07
OLÁ DEMOCRACIA.
Há 1 dia
Teresa, minha amiga...!
ResponderEliminarFico muito feliz quando me visitas, e nos presentei-as com os teus poemas.Obrigado por nos desvendares um pouco mais sobre ti, em cada poema que nos escreves.
Volta sempre, esperamos sempre com a ansiedade própria de quem gosta da forma como olhas o mundo e a vida.
Um beijo de todos os nossos amigos.
Jose Lobo Pires
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